Organização Mundial de Saúde defende mosquito transgênico contra zika
- Jornal de Piracicaba
- 1 de mar. de 2016
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A OMS (Organização Mundial de Saúde) defendeu mais pesquisas contra a proliferação do zika vírus, como mosquitos geneticamente modificados e bactéria para infectar insetos. Os mosquitos transgênicos já são soltos em Piracicaba desde abril do ano passado nos bairros Cecap e Eldorado e a liberação será expandida, ainda neste ano, para a região central.
A diretora-geral adjunta dos Sistemas de Saúde e Inovação da OMS, Marie-Paule Kieny, disse que os métodos de controle da população do Aedes aegypti estão em consideração. "Abordagens biológicas, por exemplo, tais como a libertação controlada de bactérias para impedir a replicação viral em mosquitos, ou abordagens genéticas, como a liberação de mosquitos geneticamente modificados", disse à OMS.
De acordo agências de notícias, "especialistas da OMS disseram que também recomendam que se estudem novas ferramentas, como protótipo de mosquito geneticamente modificado desenvolvido pela Oxitec". A Oxitec que é a empresa responsável pelo projeto Aedes do Bem em Piracicaba, vai construir uma sede na cidade para ampliar a produção dos mosquitos geneticamente modificados em laboratórios.
Os mosquitos machos, produzidos em laboratórios, carregam genes incapazes de produzir descendentes viáveis ao copularem com as fêmeas selvagens. Quando liberados - 800 mil mosquitos modificados nos dois bairros - os machos transgênicos cruzam com as fêmeas e geram descendentes que morrem antes de chegar a fase adulta. Em janeiro, a Prefeitura de Piracicaba e a Oxitec disseram que foi comprovada que a quantidade de larvas selvagens do Aedes aegypti, nos bairros que receberam os mosquitos transgênicos, está 82% menor na comparação com a área não tratada, no bairro Alvorada.
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